Não somos "Deuses"

“Liberdade, em filosofia, designa de uma maneira negativa, a ausência de submissão, de servidão e de determinação, isto é, ela qualifica a independência do ser humano. De maneira positiva, liberdade é a autonomia e a espontaneidade de um sujeito racional. Isto é, ela qualifica e constitui a condição dos comportamentos humanos voluntários.”

Qual a sua liberdade??? Liberdade é fazer o que você quer/gosta/tá afim/deseja ou ir até onde é permitido? Para que qualquer coisa possa ser feita, é necessário que se observe os limites. Sou totalmente a favor da organização, contra a libertinagem. Mas acredito que precisamos ser conscientes de todos os nossos atos. Que sejamos capazes de DECIDIR. “Eu quero ou não quero!“ Tudo muito simples!

Será mesmo que, tendo sempre alguém ou algo que nos diga até onde podemos ir, seremos conscientes na tomada de nossas decisões? É interessante se pensarmos que, para que as manifestações do movimento nacional pela liberdade, tenha sido necessária manifestação da mais alta cúpula do nosso poder judiciário. Enquanto existem tantas coisas que necessitem de sua real atenção, como a miséria, a fome, e as pizzas de nossos governantes. Clamar por liberdade agora também é crime???

Eu quero ter o direito de escolher por onde andar, o que fazer e o que devo ou não consumir de forma consciente. É preciso que a decisão seja minha.

Quem somos para dizer se um casal baseado no amor, possa ser família ou não? Acredito que a união homoafetiva seja sim, um novo modelo famíliar. E defendo que crianças criadas em abrigos sob condições desumanas e sem nenhum tipo de referencial ético, justo, baseado no amor tenham direito a um lar, e defendo ainda, a essas novas famílias que tenham direito a serem os novos pais e mães do amor.

Os fanáticos religiosos que e perdoem, mas esse é meu espaço, e por isso eu digo se é para falar na palavra de Deus/Jeová/Ala/Buda, sejam católicos, evangélicos, budistas, espíritas, islâmicos.. TODOS OS DIAS e não apenas quando lhes convir. Sejam os irmãos que respeitam, da verdade, da lealdade, sejam os bons pais, os bons visinhos, ou mesmo os bons filhos, mas não sejam os juízes, afinal vocês devem saber que esse papel não nos cabe.